segunda-feira, 6 de maio de 2013

[Original - Em capítulos] Foi engano | O outro aniversário e o que aconteceu depois (6/8)


Aqui está a parte 6! Mexendo nos meus cadernos antigos eu achei uma parte desse capítulo escrita hauhauahua Que letra feia que eu tinha ainda tenho xD

Foi engano

O outro aniversário e o que aconteceu depois

Com o término da gravação do filme, Lúcia voltou para sua casa. Ela não mudara, mas estava tudo diferente. Seus pais tratavam-na diferente, seus amigos também e até os desconhecidos estavam mudados. Ninguém se atreveu a perguntar sobre o filme. Este já estava em fase de edição e adição de efeitos especiais. Dois meses haviam se passado desde a última filmagem e era mais ou menos este tempo que Catherine e Lúcia não se viam. Mas continuavam se falando frequentemente pelo celular. Lúcia sentia mais falta da amiga que o de costume, e quase toda noite sonhava com aquela repentina declaração de Catherine. Já a outra continuava com a rotina de gravação da novela e outras coisas que pessoas famosas são obrigadas a fazer. Sempre que estava em casa passava o tempo fitando o quadro que ganhara de Lúcia. Catherine não sabia como conseguiu fazer o que fez, mas a sua amada ainda falava com ela e era isso que importava. Ela se apressou em pedir uma semana de folga, pois um dia muito importante estava chegando.
Foi mais um dia normal na escola de Lúcia. Mas ela só queria ir para a casa, pois aquele clima de "Nossa, você beijou Catherine Van Der Walls, nós temos inveja de você" a estava incomodando. A essa altura, já passavam 'trailers' do filme na TV e nos longas mais recentes, e neles mostravam as duas se beijando, por isso todos já sabiam. Depois de um longo último tempo, Lúcia rumava para o portão da escola conversando animadamente com suas amigas, quando percebeu certo tumulto por lá. Entre tantas cabeças ela reconheceu Catherine, e seu peito se encheu de alegria. Esta olhava para dentro da propriedade e quando encontrou Lúcia, parou de dar atenção aos outros e fixou seus olhos nela. Imediatamente, Lúcia correu em direção a Catherine.
- Cat! - Falou em um tom que todos puderam ouvir, porém este não foi proposital. Junto com o apelido carinhoso veio um abraço. Lúcia nem reparou, mas ela só chegara até Catherine porque as pessoas que estavam em torno dela fizeram um corredor, abrindo passagem. Lúcia também não escutou o murmúrio que começou depois que ela chamou Catherine de ‘Cat’. Os fãs mais extremistas ficaram indignados, “como uma pessoa tão insignificante pôde chamar tão intimamente a ‘nossa’ Catherine?!” sussurravam uns para os outros.
- Que animação, Lú. O que houve? – Perguntou Catherine e dou um beijo na testa de Lúcia, como forma de cumprimento. E mais uma vez os fans se espantaram, pois nunca viram seu ídolo tratando carinhosamente outra pessoa. Catherine também era conhecida como uma pessoa que tratava friamente os amigos na frente dos outros, mas os fãs não tinham do que reclamar, pois ela sempre os tratou bem. Sem obter uma resposta de Lúcia, Catherine continuou. – Vamos, o táxi está esperando.
- Mas e a...
- Sua mãe? – completou Catherine. - Ela já foi avisada. – E as duas entraram no táxi, mas duas curvas depois Catherine mandou o taxista parar. – Muito obrigada. Pode parar por aqui. – Tirou uma nota de vinte para pagar. – Pode ficar com o troco. – Lúcia ficou sem entender a situação. Antes de saírem do táxi, Catherine tirou um elástico do bolso e amarrou seus longos cabelos negros e colocou óculos escuros.
- Para quê tudo isso? – Perguntou Lúcia.
- Assim as pessoas demoram para me reconhecer.
- Não me refiro a isso. Falo do táxi.
- Ah! Isso. Se fossemos andando eles nos seguiriam por isso tive que despistá-los. – Respondeu Catherine tomando a bolsa de Lúcia. Agora ela estava parecendo uma estudante com calça jeans, tênis e blusa de manga, exatamente como Lúcia. Esta tentou impedir que sua bolsa lhe fosse tomada, mas se convenceu de que seria inútil. As duas foram caminhando lentamente para casa em uma gostosa conversa. Depois de alguns minutos deram as mãos inconscientemente.

Parece que Catherine passara na casa de Lúcia antes de ir encontrá-la na escola, pois quando elas chegaram Lúcia encontrou um prato a mais a mesa que o usual. Para completar sua mãe havia acomodado Catherine em seu quarto. Talvez a mãe não soubesse que era perigosamente arriscado colocar as duas no mesmo cômodo. Na hora do almoço todos pareciam felizes a mesa, mas Lúcia sabia que estava faltando algo. Depois da sobremesa, ela saía da mesa com um ar decepcionado, “como eles esqueceram uma data destas?” pensava, quando Catherine a segurou e desejou feliz aniversário. Quase que instantaneamente sua mãe tirou um bolo de dentro do forno e cantaram a famosa musiquinha. Misteriosamente todos os preparativos para uma festa estavam prontos e tinha até lista de convidados. Só faltava a arrumação, e isso não era problema. Quando Catherine comentou sobre uma peça de teatro que aconteceria naquela tarde em uma cidade próxima todos comentaram que gostariam de ir, pois seria apresentação única. Então Catherine lembrou que tinha alguns ingressos que ganhara de cortesia para dar aos amigos. Lúcia entendera o recado. Falou para aqueles parentes que eles poderiam ir assistir a peça e que ela e Catherine cuidariam de tudo que estava faltando, já que não era muita coisa. Eles concordaram sem resistência e saíram. Quando as duas se viram sozinhas naquela casa, começaram a rir. Não demorou muito e elas terminaram o q faltava. Ainda rindo da situação, Catherine informou a Lúcia que o Luci mandara um DVD para que assistissem juntas e sozinhas, pois era o filme pronto, mas o que ele mesmo intitulou de “a versão do diretor, presente para Cat e Lú”. Lúcia se empolgou com a ideia de ver o filme em primeira mão. Para que ninguém espiasse pela janela ou qualquer outro lugar ela trancara toda a casa.

A sala era ampla. A televisão ficava embaixo da escada, que dava para o segundo andar onde ficavam os quartos. Ironicamente, o quarto de Lúcia ficava no térreo, no final do corredor que se tinha acesso pela sala. Ainda estava claro quando começaram a ver o filme. Acomodaram-se no sofá de três lugares, apesar de ter tapetes pelo chão possibilitando assistir o filme, ou qualquer outra coisa, do chão. Lado a lado comentavam sobre as cenas, até que chegou a parte da “punição”. Ficara combinado que este tipo de tomada não teria muito tempo, mas não era isso que estava no DVD. Salgado a colocara na íntegra. Após dois minutos assistindo a cena que parecia interminável elas já estavam sem graça. O mais estranho é que elas começaram a ficar excitadas. Lúcia se perguntava por que Luci fizera o dvd assim e Catherine já sabia a resposta. Não trocaram nenhuma palavra até a cena da “revanche”, quando Catherine se manifestou:
- Lú, no que você pensou? – Perguntou repentinamente.
- Eu... é... segredo. – Respondeu se revirando no sofá. Suas mãos se tocaram. Lúcia pareceu nervosa.
- Hm...não vai me contar? – Catherine foi se aproximando. – Então vou te torturar até me falar. – E começou a fazer cócegas em Lúcia.
- Hahahaha!!! Pára. Haha eu não vou contar. – Catherine já estava em cima de Lúcia quando parou subitamente. O filme continuava passando alheio a situação. Trocaram um olhar fervoroso e se esqueceram de tudo ao redor. Catherine sentiu suas mãos serem pressionadas pelas de Lúcia, que antes tentavam impedir a “tortura”, e foi surpreendida por um beijo. – Ops!...
Era tarde de mais, Catherine já lhe beijava o pescoço, mordia-o carinhosamente. As mãos de Lúcia procuravam a barra da blusa de Catherine e quando a encontrou fez um movimento para tira-la. Catherine se sentou e levantou os braços, Lúcia lhe tirou a camisa e recomeçou a beijá-la. Enquanto o fazia abriu o sutiã de Catherine e o arrancara dela com a mesma voracidade que tirara a blusa. Enquanto era beijada, Catherine desabotoava a camisa de Lúcia, que já lhe mordia e chupava o pescoço. Assim que Catherine começou a acariciar as costas de Lúcia, esta parou o que estava fazendo e olhou para a outra com expressão de prazer. Catherine aproveitou para tirar-lhe o sutiã gentilmente. Depois deitou-a para tirar-lhe o short e o que mais faltasse. Iniciou-se carícias mais quentes. Lúcia gemia alto suficiente para ecoar por toda a casa, mas não o bastante para que os vizinhos escutassem. A cada gemido de Lúcia, Catherine se excitava e continuava mais rápido e mais forte. Suada e ofegante, Lúcia indignou-se com Catherine por ela ainda estar de calça, aquela calça que a impedia de fazer qualquer coisa. Então, atirou-a para o outro lado do sofá, posicionou-se entre as pernas e começou a tira-la. Primeiro, desabotoou, abriu a braguilha, tudo muito lentamente como se estivesse abrindo uma caixinha de surpresas, e no primeiro puxão Lúcia viu algo que nunca imaginara: Catherine, uma mulher adulta, usando uma calcinha com estampas de moranguinhos. Deu um sorriso malicioso e tirou a calça perna por perna. Já a calcinha de moranguinho saiu delicadamente do corpo de Catherine. Lúcia fez coisas que nunca se imaginara fazendo e ouvir os gemidos de Catherine a fazia querer mais. Cansada, Lúcia deitou-se sobre o corpo suado de Catherine. Mas esta não lhe deu muito tempo para descanso e a beijou fervorosamente, recomeçando tudo. E repetiram até extinguir suas energias, estarem completamente esgotadas. Enquanto descansavam perceberam que já era noite. Catherine estava deitada em cima de Lúcia, com a cabeça apoiada no ombro esquerdo e brincando com o seio direito daquela que amava. Lúcia estava sob Catherine, uma das mãos acariciava as costas daquela que a amava e a outra mexia nos longos, negros e molhados cabelos. Lúcia não sabia por que dera o beijo que desencadeara tudo aquilo, mas estava inesperadamente feliz.
- Lú, faltam vinte minutos para seus parentes chegarem. – Disse Catherine quebrando o silêncio, sem para o que estava fazendo.
- Hm... É mesmo?...
- E nós precisamos arrumar a bagunça. Além de estar de banho tomado e vestidas.
- É... não vai ser nada legal se eles nos encontrarem assim. Mas bagunça?... – Perguntou e reparou no ambiente. Definitivamente aquela sala não estava arrumada. Tinha roupa para todos os lados. – Nossa! É mesmo. Isso aqui está uma bagunça...
- Vamos. – Disse Catherine levantando e estendendo a mão. – Vamos arrumar isso logo.
- Está bem... – Respondeu Lúcia sem vontade. Catherine, sem querer, usou muita força para levantar Lúcia e seus corpos acabaram se chocando. E Lúcia a beijou.
- Hum... Você não se cansa não, heim?
- Não de você. – Respondeu Lúcia, fazendo com que o coração de Catherine batesse mais forte. Nuas, começaram a catar as roupas espalhadas. No quarto, com as luzes acesas Lúcia reparou que o corpo branco de Catherine estava cheio de marcas vermelhas. – Cat! Você esta cheia de umas ‘coisinhas’ vermelhas! Ai não, foi eu que fiz....
- Relaxa, depois some. – Falou tentando acalmar Lúcia. – Venha tomar banho. Eu lavo suas costas e você as minhas.
- Está bem. – E as duas tomaram um banho rápido. Por um instante Lúcia achou que ia começar tudo de novo. Depois de praticamente dar banho em Lúcia, Catherine a “expulsou” do banheiro para que Lúcia se arrumasse primeiro. Sozinha, Ela se perguntara por que Lúcia a deixara lhe tocar tão intimamente e sentindo-se mal por não saber o que a amiga sentia por ela. Só tinha uma certeza: amigas não fazem o que elas fizeram.
Os parentes chegaram e não perceberam nada. Os convidados também nada notaram. Lúcia procurou, inconscientemente, ficar toda a festa perto de Catherine. E o maior assunto dos convidados foi o filme. Num certo momento da festa, perguntaram a Lúcia:
- E aí, Lúcia, o que a senhorita Wan Der Walls te deu? – Perguntou uma amiga, que a fez pelas outras garotas que estavam no círculo.
- Ela... é... – Não sabia o que responder, pois Catherine ainda não lhe dera nada.
- Eu dei a Lú de presente de aniversário o meu corpo e o meu coração. – Interrompeu Catherine e logo em seguida beijou a face de Lúcia. A que perguntara e todas as outras pessoas que ouviram Catherine se espantaram, arregalaram os olhos e fizeram cara de “ai, caramba!” – É brincadeirinha. – disse finalmente aliviando a todos, mas o que dissera não era mentira. – Eu ainda não dei meu presente. – Foi ao quarto e trouxe de lá uma caixa do tamanho de uma luminária. – Feliz aniversário, Lú.
- Obrigada! – Ao abrir a caixa viu uma estátua inconfundível. – Você não precisava me dar só por que gostei. – Lúcia nunca se esquecera daquela estátua, a estátua que representava o interior de Catherine. Ela sabia que se o artista fosse esculpir Catherine novamente sairia diferente, pois ela mudara muito desde que conhecera Lúcia.
- Claro que sim. É raro ver você gostar de algo.
- Concordo com a senhorita. Mas quem foi modelo para esta estátua? – Perguntou uma das garotas. Lúcia não conseguiu acreditar no que ouvira. Como pode uma fan não reconhecer seu ídolo?, perguntou-se. Pois ela que não era fan reconheceu quem fora usada de modelo assim que colocara os olhos na estátua.
- Saiu da imaginação do artista. – Mentiu Catherine. A estátua era preta, tinha forma feminina, a cabeça era grande e no lugar do coração havia um buraco.
- Que artista criativo! Mas... – E a garota mudou completamente de assunto.
A festa acabara, todos os convidados foram embora. Mas a bagunça ficara. Catherine ajudou a limpar tudo e o serviço fora feito com rapidez. Na hora de dormir, Lúcia pensou que sua amiga fosse dormir pertinho dela, mas esta já havia feito uma cama improvisada no chão. Catherine voltara para sua cidade dois dias depois. Não acontecera nada, o que deixou Lúcia meio desapontada. Na hora da despedida, Catherine lhe pediu que passasse em sua casa antes de ir a pré-estréia do filme.


Fim da parte 6.

2 comentários:

  1. Perrrrrfect!
    Os momentos em que elas estao juntas deixam me maravilhada *-*
    Obrigada pelo capitulo o/
    Nao demores muito a postar o proximo cap pweeeese *-*

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    1. Eu é que agradeço por estar a acompanhar! E me alegra muito que está gostando *.* Amanhã o próximo já vai estar disponível o/

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